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A Religião Nuradin[]

Morte

Quando uma pessoa morre, em Gheldor, é costume que as pessoas mais próximas a ela fiquem por três dias e noites ao lado do seu corpo, recitando as passagens do “Ther’cadmar”, o livro dos sonhos, que relata a transição da vida das almas. Passado este tempo, o corpo do morto é cremado e as cinzas são jogadas em terra fértil aonde sejam plantados algum vegetal ou fruta.

Acredita-se que o período de três dias é necessário para que a alma se desprenda totalmente do corpo, e caso o corpo seja cremado antes, a alma não pode se soltar, e passará a viver como um espectro em uma das duas luas de Gheldor.

Caso o corpo não seja cremado, acredita-se que ele se torne uma casca dentro da qual algum dos espectros dos mortos possa habitar, e começar a praticar toda a espécie de monstruosidades com os vivos, dentre as quais: roubar-lhes a vida enquanto dormem, retirar-lhes a saúde quando choram, Retirar-lhes o ânimo e a vontade de viver quando suspiram ou invadir-lhes os sonhos, forçando-os a pensar em coisas cada vez mais contrárias à sua verdadeira natureza íntima.

Após as cinzas do morto serem espalhadas, segue-se então um período de luto de vinte e um dias. Neste período, as mulheres de luto devem usar algum adereço branco, enquanto os homems devem usar verde. O branco simbolizando a pureza da alma que se desprende, e o verde simbolizando a renovação da vida em uma nova fertilidade. Neste período, também, todos os que estão de luto abstém-se de bebidas alcoólicas, bebidas estimulantes, e atividades físicas pesadas (incluindo sexo).

Ao final deste período de vinte e um dias, é conduzido um banquete aonde é servido o vegetal ou fruta que cresceu no campo aonde as cinzas do morto foram enterradas. Acredita-se que, neste momento, o espírito do falecido possa voltar e participar do banquete com seus familiares, junto com qualquer um de seus ancestrais que ele deseje trazer de Elausir ao mundo.

Na noite do banquete, todos os convidados devem dormir sobre um mesmo teto, e cada um escreve uma sílaba em uma folha de papiro que é dobrada e deixada ao relento à noite. De dia, os papéis abertos revelarão as sílabas que, unidas da forma correta, indicarão o nome que o falecido irá assumir quando retornar a Gheldor em uma futura vivência (em Gheldor, vivência é sinônimo de reencarnação). Se nenhum papel abrir, isso significa que esta foi a última vivência daquela pessoa.

Nuradin foi o escrivão do imperador Deor, que recebeu os Ardrans no ano de 549. Ao lado de Deor, Leoren e Eldrak, até aquele momento inimigo de Deor, mas após os Ardrans seu mais fervoroso aliado, Nuradin recebeu a sabedoria dos Ardrans e catalogou tudo o que foi dito durante os doze dias e treze noites em que eles estiveram em Gheldor. O resultado desta compilação foi o Livro de Arur, o texto sagrado da religião que recebeu o nome de seu escritor: Nuradin.


O Livro de Arur[]

O texto sagrado da religião Nuradin é o maior livro de Argaron (por decreto imperial, ninguém pode escrever um livro com mais páginas do que o Livro de Arur, mas não há problema, porque o Livro de Arur tem ao todo 10514 páginas). Para muitas pessoas, o único livro que vale a pena ler, o maior compêndio de sabedoria, o receptáculo do único conhecimento que importa, e a primeira e última palavras da evolução espiritual.

As pessoas em Argaron aprendem a ler e escrever com o Livro de Arur. Centenas de citações do livro transformaram-se em ditados populares. Porém, o livro é hermético, e ninguém consegue realmente compreendê-lo sem saber algumas chaves do conhecimento mantidas em segredo pelo alto clero. Assim, todos lêem o livro de Arur, mas poucos sabem realmente como interpretá-lo.

O Livro de Arur é um relato da conversa entre Deor, Eldrak e os sete Ardrans, e, portanto, é escrito em forma de diálogo.

O livro de Arur é dividido em 12 tomos. Cada um escrito durante um dos dias da segunda vinda. Os 12 tomos do Livro de Arur são como segue:


I. O Taramikon[]

Chamado “o tomo da base celeste”, narra o início da conversa entre Deor, Leoren, Eldrak e os Ardrans, na qual os Ardrans explicam o que é o Imperador, qual a ascendência divina do Imperador e do Império, como governar um reino, qual a base das leis e como utilizá-las, quais as reais necessidades de um povo, como surge e se desenvolve uma sociedade, como prever os caminhos que uma sociedade irá tomar e por que governar. É considerado a base de toda administração e jurisprudência Argaroniana.


II. O Caramikon[]

O “tomo das vidas fundamentais” é o relato da história do mundo, feito principalmente por Cardran, que viveu a primeira vinda dos Ardrans. Relata o surgimento do universo, das almas, dos astros, dos planetas e da vida, a vida em Gheldor, a primeira vinda dos Adrans, e a história até o êxodo de Ter’andrin.


III. A dança das virtudes[]

Este tomo relata a existência das virtudes, a sua natureza, sua importância e necessidade, como cultivá-las, como defendê-las, como utilizá-las, e qual o seu papel na evolução dos seres. Ele explica a evolução e os diversos caminhos pelas quais os seres caminham por ela de um ponto de vista moral.


IV. O Selbranimon[]

Intitulado “A vida de Selbran”, este tomo narra a vida daquele que foi chamado pelos Ardrans de “o primeiro herói de Argaron”. Selbran viveu na época negra de Ter’andrin, e lutou contra os pecados, a desigualdade, e pela virtude, fundando um culto aos Ardrans quando até mesmo seus nomes eram tidos como proibidos. Selbran viveu uma luta constante pela virtude própria e dos outros, e morreu defendendo-a até o fim perante milhares de pessoas, aos olhos dos Kalari. Selbran é o ideal de vida dos Iohani.


V. O livro das verdades eternas[]

Este livro é um compêndio de ditos e frases usadas pelos Ardrans e diversas outras pessoas que eles consideraram sábias ao longo da história. Ele tem por objetivo, na palavra dos Ardrans, preparar o espírito para receber a verdade que não pode ser dita, através da saturação de conhecimentos transcendentais, até levar a pessoa ao ponto da contemplação silenciosa da Verdade.


VI. A verdade inabalável[]

Este livro explica, a partir de várias histórias metafóricas, todas as leis físicas. Ao longo da história de Argaron, todas as descobertas (e os magos Ilori sabem muito bem) vieram a comprovar e explicar uma história este livro, de modo que hoje todo o cientista decorou suas metáforas e hoje várias pesquisas são feitas de modo a explicar ou entender o que elas querem realmente dizer.


VII. O livro da luz[]

Este livro narra uma conversa sobre a natureza dos quatro princípios e sua hierarquia de formação e manifestação. Ele explica a existência e as necessidades dos mundos, mostra a formação de símbolos e imagens, explica o surgimento dos princípios a partir de conceitos abstratos e inimagináveis, e dá nome a idéias impraticáveis (por exemplo: “Illur”, é o vazio do infinito que flutua além dos alcances da primeira soma, diferente de “Anlur”, que é a fronteira entre o silêncio e a primeira inspiração do pensamento na formação de uma vontade).

O livro da luz é considerado o mais hermético e incompreensível dos 12 tomos do livro de Arur.


VIII. O Seldranimor[]

Este é o “livro dos mundos e vidas”, ele relata e explica a existência dos diversos mundos paralelos, como eles se comportam, como são os seres que os habitam, o que existe além da morte e antes da vida, de onde os seres vieram e para onde vão, e por que esses mundos são do jeito que são.


IX. O Turanor[]

O Turanor é “a essência total”. Ele é um livro inteiro dedicado à explicação e categorização do Amor. Tendo colocado no Seldranimor e na dança das virtudes o Amor como sendo o princípio e o fim de tudo, no Turanor os Ardrans explicam o Amor, o que é, por que é, o que faz, como vem, e explicam e justificam todos os outros livros através deste.


X. O livro do início[]

Este livro narra a inexistência do meio e do fim, e a eterna presença do início. Ele, em suma, explica o tempo e o tempo do tempo, mostrando como e por que nada nunca acaba. Ele fornece as chaves que fecham os conceitos da verdade inabalável, e explicam as transformações e alterações do universo.


XI. O Saramtari[]

O Saramtari (“livro dos sons esquecidos”) é um livro prático que indica como as pessoas que seguem as virtudes devem se comportar, como seve ser os seus dias, no que elas devem concentrar suas mentes, como exercitar-se, e, mais do que tudo, fornece uma série de cânticos e músicas a serem tocados, e fórmuls através das quais as músicas que elevam o espírito podem ser construídas.


XII. O Unakorion[]

Ao fim de doze dias, os Ardrans se prepararam para partir, mas Deor e Eldrak lhes pediram mais uma revelação, e eles, então lhes entregaram o “tomo do fim do conhecimento”. O Unakorion explica como e por que as pessoas agem, a natureza dos sons, das magias, e a existência das sete palavras sagradas dos Ardrans.


XIII. O décimo terceiro tomo (Abaraon)[]

Sete meses após a partida dos Ardrans, o imperador Deor teve uma revelação em sonho, na qual três dos Ardrans lhe apareceram e lhe explicaram o futuro da humanidade e o passado da humanidade de forma absurdamente simbólica. O Abaraon não é considerado parte do livro de Arur, tendo sido escrito por Deor, não Nuradin, mas é aceito canonicamente como mensagem dos Ardrans. Porém, a diferença no estilo de escrita fazem deste livro um texto dificíllimo e quase incompreensível, ficando na maioria dos casos sem ser estudado a fundo por muitos clérigos.


As sete palavras sagradas[]

Sonhos

Aceditar nos sonhos salvou a vida dos antigos Gheldorianos, e por este motivo, os Gheldorianos tem uma forte ligação com o mundos dos sonhos.

Os Gheldorianos acreditam que os sonhos são uma mensagem dos Ardrans para os seres vivos. Em Gheldor não é incomum que uma pessoa se case com alguém porque a viu em um sonho, ou faça algo porque um sonho lhe preveniu. Os Gheldorianos acreditam em três tipos de sonhos:

Visões do Futuro: Alguns sonhos são imagens do que está por vir. Você pode encontrar uma pessoa que viu nos sonhos, ou vir a fazer algo que se viu fazendo em sonhos. Algumas pessoas até procuram fazer algo que viram em sonhos acontecer porque crêem-se predestinadas.

Vidas Paralelas: Os Gheldorianos acreditam que os sonhos são como vidas paralelas, e s experiências vividas em sonho são tão fortes quanto as reais. Para eles, fazer algo em sonho é como fazer algo na vida real, e muitos Gheldorianos podem viver suas ambições em sonho, e não se empenharem para atingi-las na vida real, porque sentem que já conseguiram o que queriam.

Mensagens dos Ardrans: Os Ardrans, muitos crêem, falam com os seres de Gheldor através dos sonhos, mandando mensagens, conselhos, e até mesmo ensinando os seres de Gheldor. Ter um sonho com um professor ou uma fort presença é sinal de um sonho deste tipo.

Qualquer que seja o tipo de sonho, os Gheldorianos aprenderam a ficarem atentos a eles. Uma das profissões mais reverenciadas de Gheldor é a do Oniromante, que interpreta os sonhos dos outros através de preceitos ensinados originalmente por Thelok. Muitos oniromantes reconhecidamente já impediram grandes guerras e avisaram de graves períodos de seca ou enchentes.

Não é incomum para os Gheldorianos terem um diário de sonhos, e vários se esforçam para lembrarem-se vividamente de seus sonhos ao acordarem, e até mesmo controlar seus sonhos ou induzir um sonho com esta ou aquela característica.

Os sonhos são assunto sério em Gheldor e assunto de muito debate, ver algo em sonho é motivo para repensar uma estratégia inteira de ação, e dificilmente um sonho é ignorado por quem quer que seja. As crianças, em especial, são conhecidas por terem recorrentes visões do futuro ou mensagens dos Ardrans, uma vez que tem poucas ambições e vivem poucas vidas paralelas.

Quando os Ardrans foram embora, eles resolveram entregar à humanidade sete palavras sagradas, que, segundo eles, eram as sete partes da música pura de Iulan. Cada uma delas, um som forte o suficiente para criar uma sétima parte do universo.

Três palavras eles entregaram ao Imperador, Deor, e este passou ao próximo Imperador, e ao próximo, até que hoje crê-se que elas ainda estejam de posse do Imperador.

Duas, eles entregaram a Leoren, o Iohani, e são mantidas pelos altos mestres Iohani até hoje.

Uma, eles deram a Eldrak, que a levou a Ter’kardok e passou de geração a geração de governante.

A última, eles ocultaram, e deixaram à vista de todos, para que ninguém pudesse pegá-la.

As sete palavras sagradas são alvo de inúmeras lendas e boatos. Ninguém nunca disse ou comentou ter ouvido nada a respeito sequer da existência delas, seja no palácio Imperial, no castelo de Ter’kardok, ou dos Iohani. Se elas realmente existem, foram guardadas de forma discreta até hoje, e não foram usadas nem mesmo na pior fase da guerra Oreni, mas a lenda existe, e o momento em que os Ardrans a entregaram a Deor, Leoren e Eldrak está descrito detalhadamente no Unakorion.


Hierarquia Religiosa[]

A máxima autoridade religiosa de Argaron é o Imperador, o porta-voz dos Ardrans, o arauto da Virtude, guardião da Sabedoria e detentor das três palavras sagradas.

O Imperador exerce sua autoridade religiosa por meio de um conselho de sete “dominars”. Cada um deles, é a máxima autoridade em um dos sete reinos.

Cada reino é dividido em domínios, de acordo com a vontade dos dominars. Os domínios não tem a menor ligação com a divisão política do mundo em Principados. Cada domínio está sob a jurisdição de um Sumo Sacerdote.

Os sumo-sacerdotes dividem seus domínios em pequenas unidades chamadas de Conciliatos, que são presididas pelos clérigos, subdiáconos ou diáconos, dependendo do seu tamanho (clérigos, quando são pequenas vilas, subdiáconos quando são cidades, e diáconos quando são grandes cidades).

Entre a autoridade dos sumo-sacerdotes e a dos Conciliares (Cléricos, Subdiáconos e Diáconos), estão os Sacerdotes e Conciliares. Os sacerdotes são os agentes diretos dos sumo sacerdotes, que viajam constantemente pelos vários Conciliatos e os Conciliares são Altos clérigos cuja principal ocupação é auxiliarem os Sacerdotes, e substituírem um diácono, subdiácono ou clérigo quando necessário.

A escala de status hierárquico na religião Nuradin é a seguinte:


  1. Clérigos/ Padres
  2. Subdiácono
  3. Diáconos
  4. Conciliar
  5. Sacerdotes
  6. Sumo Sacerdotes
  7. Dominar
  8. Imperador


Ordens Religiosas[]

A religião Nuradin possui várias ordens. A hierarquia dentro de cada ordem é similar à hierarquia apresentada, e vai do grau de clérigo ao grau de Sumo Sacerdote. Os Dominars não pertencem a nenhuma ordem, e a todas ao mesmo tempo. Cada ordem representa uma hierarquia paralela, e elas podem coexistir em um mesmo conciliato sem problemas.

Cada Ordem diferente ensina um tipo de magia distinta ao seu religioso. Elas ensinam todas as técnicas (Auro, Ialo, Nexo e Rero) e algumas formas específicas de canalização, que eles realizam através de Ardar (veja adiante). O nível máximo a que os clérigos conseguem chegar em uma forma ou técnica estudando por livros é 20.

As Ordens da religião Nuradin são as seguintes:


Ordem dos Ardaritas[]

É a ordem “oficial”, dos clérigos que realizam as diversas cerimônias religiosas e aconselham o povo no dia a dia. Eles são considerados os guias espirituais do povo e conselheiros, servindo como intérpretes da sabedoria dos Ardrans.

Os clérigos Ardaritas podem aprender as formas: Lum e Osi.


Ordem dos Oniromantes[]

Os Clérigos oniromantes são os intperpretes dos sonhos e das mensagens dos Ardrans, eles não se concentram tanto no estudo do livro de Arur quanto os Ardaritas, mas mais na compreensão da sabedoria inerente a cada pessoa.

Clérigos Oniromantes podem aprender as formas: Kwan e Idana.

Os clérigos oniromantes tem uma posição destacada dentro da hierarquia religiosa, por serem excepcionalmente bem-vistos pela população. Todo o clérigo oniromante deve comprar uma reputação de +1, reconhecida todas as vezes, de 5 pontos.


Ordem dos Fisiologistas[]

Os clérigos fisiologistas concentram-se no estudo dos corpos vivos e seu funcionamento, acreditando que todos os segredos do universo podem ser encontrados dentro do corpo de cada um. São os médicos, botânicos e biólogos de Argaron.

Clérigos Fisiologistas podem aprender as formas: Eleiu e Reas.

Clérigos Fisiologistas devem ter pelo menos 2 pontos em cada uma destas perícias: Medicina, Biologia, Química, Naturalismo e Veterinária.


Ordem dos Protetores[]

A ordem dos protetores são os corregedores e investigadores internos da religião Nuradin, usando suas habilidades para manter a virtude dos seus clérigos, e garantir a espiritualidade do povo. Eles tem o auxílio dos guardiões em sua tarefa, e agem com autoridade divina na busca incessante da heresia e dos inimigos dos Ardrans (os Oreni, os Zoren, e muitos que não concordarem com eles).

Os clérigos protetores podem aprender as formas: Atasi e Kalde.


Ordem dos Observadores[]

Os clérigos observadores dedicam-se a uma vida monástica e longe de todos os prazeres mundanos, apenas estudando o livro de Arur e meditando sobre sua sabedoria. Eles eventualmente saem de seus monastérios e passeiam pelo mundo para testarem sua virtude.

Os clérigos observadores podem aprender a forma Dras.


Ordens Múltiplas[]

É possível que um clérigo faça parte de várias ordens ao mesmo tempo, e, na verdade, isso é mais a regra do que a exceção. Para tanto, ele deve comprar um nível diferente de status em cada uma das ordens. Os próprios Dominar são, necessariamente, sacerdotes em pelo menos duas ordens e sumo-sacerdotes em pelo menos uma.


Nuradins e Magos[]

Existe uma tensão entre os clérigos Nuradin e os magos (exceto os magos Surlen). Os clérigos acreditam que a coisa mais importante seja o caminho espiritual, e que o desenvolvimento das faculdades místicas deva ser acessório à primeira. Já os magos dedicam-se ao desenvolvimento da mente sem considerarem o caminho espiritual (pelo menos não em primeiro plano). Isso leva a calorosas divergências e oposições. Assim, ações conjuntas entre magos e religiosos são raras e difíceis, sendo, em muitos casos, obtidas apenas com a presença de um mediador Surlen.

Porém, os clérigos Nuradin são em grande parte canalizadores (embora eles não acreditem que isso seja o mais importante, e um clérigo possa, teoricamente, chegar às mais altas hierarquias sem saber canalizar). Eles canalizam Ardar, que chamam de “a força divina”, e consideram os que conseguem fazê-lo como estando um passo mais próximo da santidade do que os outros.


Prestígio Clerical[]

Todos os cléricos Nuradin possuem um elevado prestígio na sociedade, e recebem o respeito e auxílio de todos (até mesmo Reis). É considerado uma grave heresia negar auxílio a um clérigo (desde que ele não faça pedidos absurdos, como dinheiro), especialmente na forma de abrigo, alimentação ou proteção, quando possível. Em troca, um clérigo é constantemente assediado por cidadãos diversos que querem por um fim divino a disputas e problemas locais, e a palavra de um clérigo, mesmo o de mais baixa hierarquia, é vista pelos leigos como uma palavra dos Ardrans.

Este prestígio e auxílio conferem aos clérigos Nuradin uma posição social diferenciada, custando 10 pontos de personagem.

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